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Ao longo dos últimos anos tem-se vindo a verificar uma mudança no padrão de consumo das pessoas, nomeadamente na forma como adquirem bens.

Apenas há 10 anos era impensável, por exemplo:

  • comprar uma TV sem termos de nos deslocar a uma loja especializada; 
  • comprar roupa sem nos dirigirmos a um centro comercial/loja; 
  • comprar arroz, massa, água sem ter de ir ao supermercado. 

De facto, mais recentemente, todos temos vindo a optar por soluções de compra que não dependam da nossa deslocação a um local específico. A partir do nosso computador (ou smartphone), em casa, no trabalho ou mesmo enquanto aguardamos a chegada de um autocarro, temos, hoje, a possibilidade de fazer todas as compras que necessitamos. 

O e-commerce é, assim, uma das maiores tendências – já confirmadas – da próxima década. A maioria das lojas já possui um modelo de compra online e o número de consumidores tem aumentado significativamente, ano-após-ano.  

Numa fase onde o mundo se encontra em casa (lançamos o repto para que todos fiquem em casa, mesmo nos bons dias de sol) as compras online posicionar-se-ão como a mais fácil e acessível forma de compra, acrescentando a isso o fator segurança.  

A COVID-19 trouxe um vasto leque de restrições mas a ela estão inerentes oportunidades que requerem que as empresas foquem esforços e trabalhem para retirar o maior proveito possível.  

O IPDT lança, assim, um conjunto de dados sobre o perfil do consumidor online, para que todos possam atuar da forma mais eficaz possível.  

– Quem são os consumidores E-commerce? 

  • Têm menos de 44 anos 
  • Têm rendimento médio mensal superior a 900  
  • Fazem, pelo menos, 1 compra online por mês 
  • Usam o computador e/ou tablet para a compra 

smartphone surge, ainda, como o 3ª canal de compra online. É, no entanto, expectável que ainda este ano se torne no 1º canal de compra online.  

– Onde residem?  

América do Norte, Ásia Pacifico e Europa Ocidental

Estas 3 regiões representam os maiores propulsores do e-commerce atual. A taxa de penetração de e-commerce nestes mercados é de: 

  • 22% na América do Norte 
  • 21% na Ásia Pacífico 
  • 16% na Europa Ocidental 

O Médio-Oriente e África são as regiões com menos taxa de penetração do e-commerce.  

Na próxima semana iremos lançar a parte II deste tema, onde iremos focar as principais motivações dos consumidores, as principais plataformas de e-commerce, bem como algumas tendências que todos devem ter em conta para planear o futuro do seu negócio. 

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