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Segundo a OMT, o produto turístico é “uma combinação de elementos tangíveis e intangíveis, como recursos naturais, culturais e construídos, atrações, instalações, serviços e atividades à volta de um interesse específico que representa o núcleo do marketing-mix do destino e cria uma experiência global para o visitante, incluindo aspetos emocionais para os clientes potenciais. Um produto turístico tem um preço definido, é vendido através dos canais de distribuição e tem um ciclo de vida”. 

Transformar recursos em produtos turísticos é um dos grandes desafios dos destinos. Um recurso pode atrair interesse turístico mas não estar preparado para ser comercializado, nem garantir a excelência, já que não tem padrão de funcionamento, segurança ou operação logística. É este o longo caminho que os destinos devem percorrer até conseguirem oferecer produtos turísticos de qualidade. 

O objetivo de todo e qualquer destino é operacionalizar e dar vida e emoção aos recursos existentes no território, tornando-os experiências únicas, memoráveis e irrepetíveis. Conheça as dicas do IPDT e saiba como criar experiências turísticas memoráveis neste artigo! 

Com a COVID-19 a impactar severamente o setor do turismo, é forçoso atuar com base nesta nova realidade em que vivemos, dando respostas imediatas às novas necessidades dos visitantes. 

Nesta perspetiva, fomos analisar as grandes transformações que se verificam ao nível da estruturação de produto turístico. Neste artigo selecionamos 5 novas formas de atuação em consequência da pandemia: 

1.SUSTENTABILIDADE É PALAVRA-CHAVE

Acentuou-se a importância da sustentabilidade em todas as vertentes, quer por uma crescente preocupação com o meio ambiente e a proteção e preservação dos recursos, quer por um maior apoio às comunidades locais, que atravessam tempos mais difíceis. Sustentabilidade é, definitivamente o conceito do futuro, transversal a todas as áreas. 

2.COOPERAÇÃO, MAIS DO QUE NUNCA 

Perante a adversidade, renasceu a solidariedade. A pandemia de COVID-19 fez evidenciar a importância da cooperação, com empresas e destinos a unirem esforços e criar sinergias para sobreviver. 

3.OPORTUNIDADE PARA DESTINOS MENOS CONHECIDOS 

As praias e os centros urbanos não ficam na prateleira mas verifica-se um aumento da procura por produtos/destinos que promovam um detox urbano, ao mesmo tempo que cresce o interesse por destinos de natureza, que promovam a calma e o relaxamento e as experiências ao ar livre, muitas vezes em zonas menos turísticas e no interior.  

4.EXPERIÊNCIAS INTEGRADAS 

A integração de experiências é outra das tendências em destaque ao nível da estruturação de produtos turísticos. Verifica-se um maior envolvimento dos agentes na criação de roteiros integrados e mais produtos temáticos e transversais a outros destinos vizinhos. Quando um ganha, ganham todos. 

5.AVENTURA NA ORDEM DO DIA 

Depois de meses de clausura, muitas pessoas só pensam em diversão ao ar livre e em atividades que possibilitem libertar toda a energia acumulada. Nesta perspetiva, as atividades radicais desafiantes ganham terreno nas preferências dos turistas (já eram no passado, mas a privação da adrenalina deverá conduzir a um interesse crescente). 

Num próximo artigo do blog vamos falar do que mudou ao nível da promoção turística. Fique atento! 

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