2020, 2021 e 2022 foram anos marcados pela enorme procura por destinos e atividades de natureza, ao livre, longe de multidões, levando a uma menor procura por destinos de cidade.
Em 2023 a procura por destinos de natureza deve-se manter em alta, porém será expectável que também as cidades, sobretudo as capitais europeias, alcancem os registos pré-pandemia. O quase completo restabelecimento das ligações aéreas e a perceção de segurança sanitária que, hoje, temos são fatores essenciais para que os turistas voltem a considerar viagens para estes destinos.
As atividades culturais e as visitas a monumentos e museus devem ser alvo de maior procura. Contudo, espera-se que o turista adote uma postura distinta da que tinha antes de 2020, assumindo uma necessidade de participar na cultura e partilhar mais momentos com as comunidades locais.
É, também, um turista muito mais consciente da sua importância para a preservação dos destinos, e procurará evitar comportamentos de “massificação”, planeando mais as suas viagens para evitar filas e ambientes com elevada concentração de turistas, tendo como opções válidas a visita a atrações off-topic, que permitam viver as cidades de forma fluída e natural.