OBJETIVOS
Com o crescimento do turismo, e o interesse que viajar motiva a todos, julgamos importante contribuir para uma maior objetividade na linguagem turística. Para tal, criamos esta área que será evolutiva, dinâmica e em constante atualização, com novas definições e conceitos utilizados em turismo.
Agrupamos os principais termos e conceitos produzidos por entidades internacionais, e novos conceitos de entidades de referência do setor do turismo, organizados por ordem alfabética, para uma maior facilidade de pesquisa.
A
ADR
Taxa média diária (ADR) indica a média paga por quarto ocupado num determinado período de tempo. É calculada dividindo os proveitos de aposento pelos quartos vendidos.
Fonte: INE
ALOJAMENTO LOCAL
Consideram-se “estabelecimentos de alojamento local” aqueles que prestam serviços de alojamento temporário, nomeadamente a turistas, mediante remuneração.
Os estabelecimentos de alojamento local devem integrar-se numa das seguintes modalidades: moradia; apartamento; estabelecimentos de hospedagem; quartos.
Fonte: Decreto-Lei nº128/2014
AMBIENTE HABITUAL
O ambiente habitual de um indivíduo, um conceito chave no turismo, é definido como a área geográfica (embora não necessariamente contígua) dentro da qual um indivíduo leva a cabo as suas rotinas regulares de vida.
Fonte: OMT
C
CADEIA DE VALOR DO TURISMO
A cadeia de valor do turismo compreende todos os estabelecimentos cuja atividade principal é uma atividade característica do turismo. As empresas do alojamento, da restauração, da animação turística, dos transportes, dos rent-a-car, das agências e operadores turísticos e serviços culturais e recreativos fazem parte da cadeia de valor do turismo.
CAPACIDADE DE ALOJAMENTO
Número máximo de indivíduos que os estabelecimentos podem alojar num determinado momento ou período, sendo este, determinado através do número de camas existentes, considerando como duas as camas de casal.
Fonte: INE
CONSUMO DE TURISMO
O consumo de turismo tem a mesma definição formal das despesas de turismo. No entanto, para além do valor pago pela aquisição de bens e serviços de consumo, bem como de valores para uso próprio ou doação, para e durante as viagens turísticas, que corresponde a transações monetárias (foco da despesa turística), inclui também serviços associados a alojamento de férias por conta própria, transferências sociais turísticas em espécie e outros consumos imputados.
Fonte: OMT
D
DENSIDADE TURÍSTICA
Indicador que permite avaliar a pressão turística sobre o território, através da relação entre o número de dormidas nos meios de alojamento e a área do território, medida em km2.
Fonte: INE
DESPESA TURÍSTICA
A despesa turística refere-se ao valor pago pela aquisição de bens e serviços de consumo, bem como valores, para uso próprio ou oferta, para e durante as viagens turísticas. Inclui despesas dos próprios visitantes, bem como despesas pagas ou reembolsadas por terceiros.
Fonte: OMT
DORMIDA
Permanência de um indivíduo num estabelecimento que fornece alojamento, por um período compreendido entre as 12 horas de um dia e as 12 horas do dia seguinte.
Fonte: INE
E
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
Consideram-se empreendimentos turísticos os estabelecimentos que se destinam a prestar serviços de alojamento, mediante remuneração, dispondo, para o seu funcionamento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e serviços complementares.
Os empreendimentos turísticos incluem: estabelecimentos hoteleiros; aldeamentos turísticos; apartamentos turísticos; conjuntos turísticos (resorts); empreendimentos de turismo de habitação; empreendimentos de turismo no espaço rural e parques de campismo e de caravanismo.
Fonte: Decreto-Lei nº80/2017, de 30 de junho
Fonte: OMT
ESTADA MÉDIA
Número de noites que os turistas permanecem, em média, numa região ou país.
Fonte: INE
EXCURSIONISTA
Um visitante (doméstico, interno ou externo) é classificado como excursionista, se a sua viagem não incluir qualquer pernoita.
Fonte: OMT
H
HÓSPEDE
Indivíduo que efetua pelo menos uma dormida num estabelecimento de alojamento turístico.
Fonte: INE
I
INTENSIDADE TURÍSTICA
Indicador que permite avaliar a relação entre turistas e população residente a partir do rácio entre o número de dormidas nos meios de alojamento e o número de residentes.
Fonte: INE
P
PERSON YEARS
Esta medida agrega populações residentes e visitantes, onde os hóspedes que visitam o destino são classificados como “Hóspedes de Noite” ou “Visitantes de dia” (ou seja, uma pessoa que chega e sai no mesmo dia). Cada “Hóspede de noite” é considerado como uma pessoa por dia e cada “Visitante de dia” é considerado como 1/3 de uma pessoa por dia.
Fonte: EarthCheck
PRODUTO TURÍSTICO
Integração de um conjunto de recursos turísticos com infraestruturas de apoio, que podem ser organizados em pacotes/programas turísticos.
Fonte: IPDT
PROVEITOS DE APOSENTO
Valores cobrados pelas dormidas de todos os hóspedes nos meios de alojamento turístico.
Fonte: INE
PROVEITOS TOTAIS
Compreende todos os proveitos resultantes da atividade da unidade de alojamento. Inclui os proveitos de aposento, os proveitos de restauração e outros proveitos decorrentes da própria atividade (ex.: aluguer de salas, lavandaria, tabacaria, telefone, etc.)
Fonte: INE
Q
QUARTOS
Número máximo de quartos nos estabelecimentos de alojamento.
Fonte: INE
R
RENDIMENTO POR QUARTO DISPONÍVEL (REVPAR)
Indicador que traduz a relação entre os proveitos de aposento e o número de quartos disponíveis, no período de referência.
Fonte: INE
REUNIÕES DE TURISMO
Se o objetivo principal de uma viagem for negócios / profissionais, ela pode ser subdividida entre “participar de reuniões, conferências ou congressos, feiras e exposições” e “outros fins comerciais e profissionais”. O termo reuniões de turismo é eleito pela International Congress and Convention Association (ICCA), Meeting Professionals International (MPI) e Reed Travel em vez da sigla MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions), que não reconhece a natureza industrial de tais atividades.
Fonte: OMT
T
TAXA DE SAZONALIDADE
A importância relativa das dormidas da época alta (julho a setembro) no total anual.
Fonte: INE
TAXA LÍQUIDA DE OCUPAÇÃO-CAMA
Relação entre o número de dormidas e o número de camas disponíveis no período de referência, considerando como duas as camas de casal.
Fonte: INE
TAXA LÍQUIDA DE OCUPAÇÃO-QUARTO
Relação entre o número de quartos ocupados e o número de quartos disponíveis no período de referência.
Fonte: INE
TIPOS DE TURISMO
Existem três tipos básicos de turismo: turismo doméstico, turismo inbound e turismo outbound. Estes podem ser combinados de várias maneiras para derivar as seguintes formas adicionais de turismo: turismo interno, turismo nacional e turismo internacional.
Fonte: OMT
TURISMO
O turismo envolve a deslocação de pessoas para países ou lugares fora do seu ambiente habitual, para fins pessoais ou comerciais / profissionais. Estas pessoas são designadas por visitantes (que podem ser turistas ou excursionistas; residentes ou não residentes), e o turismo relaciona-se com as suas atividades, algumas das quais envolvem despesas turísticas.
Fonte: OMT
TURISMO INBOUND
O turismo inbound compreende as atividades de um visitante não residente no país de referência numa viagem de turismo.
Fonte: OMT
TURISMO DOMÉSTICO
O turismo doméstico compreende as atividades de um visitante residente no país de referência, seja como parte de uma viagem de turismo doméstico ou de uma viagem de turismo outbound.
TURISMO OUTBOUND
O turismo outbound compreende as atividades de um visitante residente fora do país de referência, seja como parte de uma viagem de turismo outbound ou como parte de uma viagem de turismo doméstico.
Fonte: OMT
TURISMO INTERNACIONAL
O turismo internacional compreende o turismo inbound e o turismo outbound, ou seja, as atividades de visitantes residentes fora do país de referência, seja em viagens de turismo doméstico ou outbound e as atividades de visitantes não residentes no país de referência em viagens de turismo inbound.
Fonte: OMT
TURISMO INTERNO
O turismo interno compreende o turismo doméstico e o turismo inbound, ou seja, as atividades dos visitantes residentes e não residentes no país de referência em viagens de turismo doméstico ou internacional.
Fonte: OMT
TURISMO NACIONAL
O turismo nacional compreende o turismo doméstico e o turismo outbound, ou seja, as atividades dos visitantes residentes dentro e fora do país de referência, tanto em viagens de turismo doméstico como outbound.
Fonte: OMT
TURISTA
Um visitante (doméstico, inbound ou outbound) é classificado como turista, se a sua viagem incluir pelo menos uma pernoita.
Fonte: OMT
V
VISITANTE
Qualquer pessoa que viaje para um destino principal fora do seu ambiente habitual, por menos de um ano, para qualquer propósito principal (negócios, lazer ou outro propósito pessoal) que não seja para ser contratado por uma entidade residente no país ou local visitado, é um visitante.
Fonte: OMT
Como podemos ajudar?
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