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As 246 cidades, de mais de 80 Estados Membros da UNESCO, que englobam atualmente a Rede de Cidades Criativas, propõem-se, em conjunto, atuar para um propósito comum: colocar a cultura e a criatividade no centro dos planos de ação de desenvolvimento, para transformar as cidades em lugares seguros, resilientes, inclusivos, sustentáveis e preparados para o futuro. 

As cidades aderentes à Rede de Cidades Criativas da UNESCO reconhecem o seu compromisso em partilhar experiências, conhecimentos e as melhores práticas criativas, assim como desenvolver parcerias envolvendo os setores público e privado, comunidade, sociedade civil, organizações e instituições culturais. 

Artesanato e arte popular, design, cinema, gastronomia, literatura, artes digitais e música, são as sete áreas criativas da Rede. Em Portugal, A Rede de Cidades Criativas conta já com a presença de Amarante, Idanha-a-Nova, Leiria, Óbidos, Barcelos, Caldas da Rainha e Braga. 

Conheça as sete Cidades Portuguesas na Rede de Cidades Criativas da UNESCO:

Cidade Criativa da Música: Idanha-a-Nova (2015) 

Foi no ano de 2015 que se deu a adesão de Idanha-a-Nova à Rede de Cidades Criativas da UNESCO na área da música. A adesão propõe a promoção de vários produtos culturais no mercado nacional e internacional, a partilha de conhecimento entre grupos culturais em todo o mundo, cultivar a inovação através da troca de know-how, experiências e melhores práticas e intensificar a capacidade local para dar formação a agentes culturais locais na área dos negócios. 

Cidade Criativa da Literatura: Óbidos (2015) 

A adesão de Óbidos à Rede de de Cidades Criativas da UNESCO foi assente no projeto Vila Literária. Óbidos Vila Literária é um projeto literário e artístico exclusivo no contexto das manifestações artísticas e culturais que se realizam em Portugal. A qualidade do programa é reconhecida pela comunidade local, regional, nacional e internacional. As ações de Óbidos Vila Literária são constantes ao longo do ano, com manifestações de maior destaque nos festivais e encontros literários e artísticos, nomeadamente no FOLIO – Festival Literário Internacional e no Latitudes – Literatura e Viagens. 

Cidade Criativa da Música: Amarante (2017) 

A adesão de Amarante à Rede de Cidades Criativas da UNESCO insere-se na estratégia da cidade, procurando através da criatividade e da música firmar a sua política de desenvolvimento sustentável e inclusivo. Amarante apresenta em curso projetos e dinâmicas de qualificação e regeneração ambiental e urbana, de atratividade económica, de talento e criatividade. Existe de igual forma uma aposta na criação de redes e projetos de colaboração internacional estimulando a partilha de experiências, conhecimentos e boas práticas. 

Cidade Criativa do Artesanato e das Artes Populares: Barcelos (2017) 

Barcelos é uma cidade que se destaca pela atividade artesanal, pela arte popular e pela sua tradição. Uma cidade com respeitáveis mestres artesãos que trabalham nas mais diversas artes e ofícios tais como a cerâmica, o bordado, a madeira e o ferro, fazendo da cidade um verdadeiro museu vivo da arte popular portuguesa e um fator de identidade no nosso país no mundo.  

Cidade Criativa das Artes Digitais: Braga (2017) 

Braga é, desde 2017, Cidade Criativa da UNESCO no domínio das Artes digitais. 

Em Braga as artes digitais representam um papel essencial no desenvolvimento urbano, económico e cultural do território. São o setor de maior desenvolvimento da economia criativa da cidade e estendem-se dentro de uma ampla rede de trabalho que fortalece as relações entre cientistas, artistas, empresas, academias e agentes políticos. As instituições de ensino superior e laboratórios de investigação, além do plano formativo de diferentes níveis de graduação nos diversos campos das artes digitais, estabeleceram centros de investigação e laboratórios orientados para a produção e partilha de conhecimento com empresas, artistas e setor público. 

Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares: Caldas da Rainha (2019) 

Caldas da Rainha é, desde 2019, Cidade Criativa da UNESCO no domínio do Artesanato e das Artes Populares. A cidade é conhecida pelas suas produções centenárias em cerâmica que fazem parte da cultura e da identidade das Caldas da Rainha. A indústria cerâmica remonta ao final do século XV. No entanto, foi no século XIX, que Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), um dos artistas mais conhecidos, se tornou famoso pelas suas ilustrações, caricaturas, esculturas e cerâmica. 

O reconhecimento das Caldas da Rainha como cidade criativa de Artesanato e Artes Populares reconhece séculos de evolução histórica nessa área, graças ao valioso contributo dos artesãos, ceramistas e todos os artistas da cidade do passado e do presente. 

Cidade Criativa da Música: Leiria (2019) 

Foi no ano de 2019 que se deu a adesão de Leiria à Rede de Cidades Criativas da UNESCO na área da música. Leiria destaca-se no panorama nacional e internacional, nesse domínio. Músicos, dançarinos, escritores e artistas de notoriedade internacional cresceram em Leira e iniciaram na cidade os projetos musicais mais emblemáticos: Ópera na prisão, ou Concertos para bebés, são alguns dos exemplos que já foram replicados pelo mundo. 

Entretanto, a Covilhã e Santa Maria da Feira estão entre as novas entradas na Rede das Cidades Criativas da UNESCO. Covilhã na área do design e Santa Maria da Feira na área da gastronomia. 

Num próximo artigo vamos abordar as ações que algumas das cidades criativas implementaram para lidar com a COVID 19, promovendo a cultura como fonte de resiliência. 

Fontes: Comissão Nacional da UNESCO, UNESCO, website das sete cidades criativas

Imagem: http://cityofmusic.cm-idanhanova.pt

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